Luiz Kichta, um dos participantes da exposição, conta que a organização da mostra pediu para que os estudantes se inspirassem no poema “Navegar é preciso, Viver não é preciso”, de Fernando Pessoa, para criar suas obras.

Kichta explica que “utilizei o poema como referência, mais precisamente pensando na vida pós-morte. Então, na minha fotografia, eu retratei o sentimento de luto, de alguém que tem que ir; porém, eu não quero que vá”.

O fotógrafo, que utiliza o sistema de trens de São Paulo diariamente, conta que se sente “muito contente e realizado em saber que várias pessoas vão passar por ali todo dia e olhar as fotos não só minhas, mas de outras pessoas que fazem parte da exposição”.