‘Tatuzão’ é o apelido popular dado pelos paulistanos à máquina, cujo nome correto é tuneladora. O nome surgiu durante a construção do trecho entre as estações Liberdade e Luz. O equipamento em formato cilíndrico, assim como o mamífero, é capaz de cavar túneis embaixo da terra em alta velocidade. De acordo com o governo do Estado de São Paulo, a tuneladora tem capacidade para perfurar de 12 a 15 metros por dia.

O aumentativo no nome foi necessário para representar todos os 109 metros de comprimento da máquina e seus 10,61 metros de diâmetro. Alto como um prédio de 20 andares, o equipamento pesa cerca de 2.000 toneladas.

Conforme os discos frontais giram, perfurando a terra, o restante do corpo da máquina dá conta de todos os outros processos. O material retirado do solo é transportado para a parte de trás do ‘tatuzão’. Ao mesmo tempo, a tuneladora instala anéis de concreto e fibras de aço sobre a estrutura obstruída, para dar apoio à escavação.

Por dentro, o ‘tatuzão’ conta com uma estrutura completa de apoio aos operários. Refeitório, unidade de enfermagem e a cabine de comando são algumas das principais partes.

Novo tatuzão

Novas peças da tuneladora que vai escavar o trecho Vila Prudente-Penha na Linha 2-Verde foram transportadas na última semana, na capital. De acordo com o metrô, foram 6 carretas com comprimento entre 40 e 60 metros.

O equipamento tem 98 metros de comprimento, 11,66 metros de diâmetro e pesa 2,1 mil toneladas e leva o nome de Cora Coralina. A máquina começará a escavar os 7,5 km de túneis na expansão da Linha 2-Verde no segundo semestre deste ano.