Conheça as rodovias mais perigosas para roubo de cargas do Brasil
Levantamente revela que Rio de Janeiro ultrapassa São Paulo com prejuízos para transportadoras
O Estado do Rio de Janeiro assumiu a liderança em roubo de cargas nas estradas brasileiras, posto ocupado por São Paulo desde 2022. Esse e outros indicadores constam do levantamento Análise de Roubo de Cargas, feito nstech, empresa de software para supply chain que atua na América Latina.
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Três gerenciadoras de risco do grupo – BRK, Buonny e Opentech forneceram o dados do estudo. Eles indicam que entre julho e setembro de 2024 as viagens em estradas do Rio de Janeiro concentraram 45,8% do total de prejuízos com roubo de cargas do País. Entretanto, no mesmo período do ano anterior, esse percentual era de 12,7%.
Carregamentos mais visados e roubo de cargas
No primeiro lugar entre os carregamentos mais visados estão as cargas fracionadas (60,4%). Já itens de higiene e limpeza (19,1%) ficam em segundo e, em terceiro, estão os produtos alimentícios (13,1%).
Contudo, os municípios mais críticos foram a capital carioca, com 59% de incidência, Paracambi, com 11% dos registros e Japeri, com 9,2%
Cargas fracionadas
Em São Paulo, contudo, as cargas fracionadas foram novamente as mais afetadas, com 52,1% do prejuízo total.
Depois das cargas fracionadas estão os alimentos (27,2%) e, por fim, os itens eletrônicos (5,6%).
Dessa forma, as cargas fracionadas também são o principal alvo: representam 56,3% dos sinistros versus 53,1% no mesmo período de 2023.
Entretanto, em Minas Gerais os fracionados se mantiveram na liderança (77,5% no terceiro trimestre de 2024 e53,5% no terceiro trimestre de 2023).
Os roubos de defensivos agrícolas (19,4%) foram os que mais chamaram atenção da empresa, percentual ocupado pelos gêneros alimentícios em 2023.
Ranking das rodovias mais perigosas
O primeiro lugar das rodovias mais perigosas no 1º trimestre de 2024 é da SP-330, ou rodovia Anhanguera, que liga a cidade de São Paulo à região nordeste do Estado.
Dessa forma, a SP-330 foi líder dos prejuízos por roubo de cargas durante o terceiro trimestre de 2024, com 14,8% do valor em sinistros, de acordo com a nstech.
No segundo lugar aparece a BR-116, que liga Fortaleza , no Ceará, à cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, com 12,9% dos sinistros.
Em seguida aparece a BR-101, rodovia que concentra 5,6% dos sinistros e que liga a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte, até São José do Norte, cidade localizada no Rio Grande do Sul. Veja, abaixo, as demais estradas e seus percentuais por valor de prejuízo.
Cuidados que devem ser tomados
De acordo com Maurício Ferreira, vice-presidente de Inteligência de Mercado da nstech, as empresas podem se prevenir com a ajuda de parceiros estratégicos e com uso de tecnologia.
“Dessa forma, as empresas podeminvestir em gerenciamento de riscos, contratando empresas especializadas, aplicando plano de gerenciamento de riscos específicos e qualificados para seu tipo de operações”, diz.
Assim, ele explica que empresas precisam investir em tecnologias condizentes com o tipo de risco da carga transportada.
Ou seja: esses recursos podem ir de um simples sistema de rastreamento até os mais complexos.
O motorista, entretanto, precisa seguir os planos de gerenciamento de risco alinhados entre gerenciadora de risco e transportador.
Isso significa fazer rotas mais seguras, cumprir horários de rodagem permitido e parada em postos homologados com melhores condições de segurança.
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