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Arte é ponto de partida para mulheres das periferias narrarem suas histórias

Por: Apresentado por 99 e Blue Studio . 14/04/2022

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Arte é ponto de partida para mulheres das periferias narrarem suas histórias

Documentário narra a vivência de quatro mulheres negras por meio de seus desafios cotidianos para se reinventar, perseguir seus sonhos e encarar a realidade como podem.

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14/04/2022

Por: Apresentado por 99 e Blue Studio

Em São Paulo, Jaqueline Ramos Silva é homenageada em uma das empenas do Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão, na obra assinada pela artista visual Bea Corradi. Foto: Marcelo Pimentel

A escritora Carolina Maria de Jesus foi a primeira a dar voz às mulheres das periferias, sendo hoje vista como uma das precursoras da literatura chamada de periférica. Ela contou sua vivência como negra na favela do Canindé, em São Paulo, e fez história após o lançamento de seu livro Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, publicado em 1960. O olhar de dentro dessa realidade privada de direitos mostrou seu território, e também que, na favela, existem – apesar de toda a precariedade – narrativas que merecem ser o centro.

Não à toa que foi inspiração para o curta-metragem Nós, Carolinas – Vozes de Mulheres das Periferias (2017), produzido e dirigido pelo coletivo Nós, Mulheres da Periferia. O documentário narra a vivência de quatro mulheres negras por meio de seus desafios cotidianos para se reinventar, perseguir seus sonhos e encarar a realidade como podem.

Dona Carolina, moradora de Jova Rural, na zona Norte, é uma mulher cheia de memórias sobre o interior de São Paulo. Joana Ferreira, do Parque Santo Antônio, zona Sul, voltou a estudar depois dos 50 anos. Renata Ellen Soares, de Perus, região Noroeste, menina orgulhosa de seu cabelo black power; e Tarcila Pinheiro, arte educadora de Guaianases, na zona Leste, que dribla o tempo para conciliar maternidade e vida pessoal.
Todas elas estão conectadas por uma mesma geografia: a periferia da cidade mais populosa do Brasil, mesmo morando em diferentes bairros.

Preenchendo os espaços — Os exemplos mostram que a arte é uma das ferramentas para trazer visibilidade e maior representatividade feminina na sociedade. Para levar essa conscientização adiante, a 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana e à conveniência, vem atuando em ações diversas para esse público. Em uma delas, empresa convidou artistas mulheres para retratar as motoristas parceiras da plataforma em painéis de arte urbana em seis cidades brasileiras.

“Um painel fixo marca a importância do empoderamento feminino e da luta pela igualdade de gênero todos os dias. Por isso, queremos que cada dia mais mulheres assumam a direção de suas vidas e dos seus carros”, explica Juliana Biasi, diretora de Marketing da 99.

Os trabalhos localizam-se em espaços públicos em São Paulo (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). Em São Paulo, a homenageada é Jaqueline Ramos Silva, motorista parceira da 99 há quatro anos, em uma obra localizada em uma das empenas do o Minhocão, e assinada pela artista visual Bea Corradi, que já utiliza seu trabalho como ferramenta de diálogo com questões relacionadas ao universo feminino.

Em Campinas, a motorista parceira Cleunice Aparecida dos Santos Ribeiro, de 40 anos, que gosta de ser chamada de Cleu, foi retratada em um painel feito com uma tinta especial na Avenida Governador Pedro de Toledo, 910. Ela brilha ao receber luz direta e terá iluminação custeada pela 99 por um ano também como melhoria para o entorno.

A arte foi executada pela arquiteta, artista plástica e muralista Gislaine Martins, conhecida como Gim, que gosta de retratar mulheres em temas do cotidiano.

Acesso às cidades é direito de todas — Em agosto passado, a empresa impulsionou a campanha “Por Cidades Mais Femininas” em diversas plataformas e ambientes físicos, reforçando a importância de tornar os espaços públicos mais femininos. Outras ações — 99 Mais Mulheres, o 99Mulher e o +Mulher360 — envolvem desde o botão de denúncia contra violências, em parceria com o projeto Justiceiras, até a doação de corridas (vouchers) para Delegacias das Mulheres.

“O direito à acessibilidade de ações empreendedoras, à mobilidade segura para trabalhar e se divertir deve abranger passageiras, motoristas parceiras ou funcionárias da 99″, finaliza Juliana Biasi.

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