Novo Ensino Médio pode aprofundar desigualdades, diz pesquisadora
A verdadeira reformulação deve considerar os diferentes contextos sociais e econômicos em que os estudantes estão inseridos
O Ministério da Educação determinou que o Novo Ensino Médio comece a ser implementado a partir de 2022 nas turmas do primeiro ano
Com reportagem de Eduarda Nunes, do Favela em Pauta, no Rio de Janeiro
Adiada por causa da pandemia da covid-19, a nova formulação da etapa final da educação básica ficou ainda mais preocupante. O mundo passa por transformações sociais enquanto atravessa uma crise sanitária. A educação é das realidades mais atingidas.
A mestra em Educação Inez Campos, que pesquisa juventudes e ensino médio há oito anos, desenvolveu um conceito de qualidade de ensino na ótica dos estudantes e também analisou o Novo Ensino Médio a partir das percepções deles. Nesta reportagem em vídeo, explica que a verdadeira reformulação deve considerar os diferentes contextos sociais e econômicos em que os estudantes estão inseridos. Do contrário, aprofundará ainda mais as desigualdades sociais e educacionais.
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