O trekking não é uma competição. Até existem corridas de aventura, mas a ideia principal é a atividade física em contato com a natureza. É o caminhar com os amigos e a família, com tempo para apreciar a paisagem, tirar fotos e, dependendo do trajeto, parar para um mergulho na cachoeira.

Para quem quer se iniciar nesse esporte, é importante estar acompanhado de um guia experiente, que já tenha feito a trilha. Uma alternativa é fazer o primeiro trekking com uma agência especializada ou com um grupo organizado. Dessa forma, será possível avaliar seu ritmo, suas necessidades e suas dificuldades em uma trilha.

Onde praticar

O Brasil é um local privilegiado para o trekking. O País de dimensões continentais e muitas belezas naturais oferece uma grande variedade de biomas, conservados em parques estaduais e nacionais, para serem explorados. Vale lembrar que as estradas para esses locais, geralmente, são de terra, e o ideal para chegar até eles com segurança é um SUV como o Suzuki Jimny Sierra, que tem bom desempenho e tração 4×4.

Hoje, pela internet ficou fácil pesquisar informações sobre como visitar áreas de preservação ambiental, muitas delas com trilhas sinalizadas de dificuldades variadas. Aliás, algumas ficam próximas a grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, e quem mora nessas cidades não precisa, portanto, viajar por longas distâncias.

Equipamentos para o trekking

Outro ponto favorável a essa prática esportiva é que não exige muitos equipamentos. Contudo, roupas de tecido sintético e botas adequadas são fundamentais para garantir o conforto e a segurança durante a caminhada. Confira algumas dicas de equipamentos que não podem faltar no trekking de fim de semana com a família e os amigos:

– Calçados: recomenda-se o uso de botas por darem suporte também aos tornozelos. Existem de diversos tipos, incluindo as impermeáveis. Opte também por utilizar meias de tecido sintético, que não encharcam e secam rápido.

– Mochila: é importante para levar, por exemplo, lanterna, kit de primeiros socorros, cantil e alimentos leves, como frutas e barras de cereal. Seu tamanho deve ser adequado à duração do trekking. No entanto, não exagere no peso e no tamanho; afinal, você terá de carregá-la o tempo todo.

– Vestuário: opte por peças versáteis e feitas de tecido sintético, pois secam mais rápido e pesam menos. Um bom exemplo é a calça-bermuda, que tem um zíper na altura dos joelhos e pode ser útil para atravessar rios. Escolha roupas claras, que absorvem menos calor, ou de cores chamativas, se for a áreas mais isoladas. Caso a trilha suba a altitudes maiores, leve também uma jaqueta corta-vento ou um anoraque.

– Acessórios: não pode faltar um cantil ou uma garrafa térmica com água para matar a sede. Se estiver sol, não se esqueça do chapéu ou boné e, claro, do protetor solar. Também vale levar lanterna e pilhas extras, além de frutas e barras de cereal para dar energia.

Curiosidade

Originária do africâner, língua falada na África do Sul e na Namíbia, a palavra “trekking” é derivada do verbo “trekken”, que significa migrar e carrega uma conotação de resistência física. Quando os britânicos invadiram a região, a palavra foi absorvida pela língua inglesa e passou a designar as longas caminhadas feitas pelos exploradores em direção ao interior do continente.