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Rubens Barrichello: o decano da Stock Car

Por: Alan Magalhães . 19/10/2022

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Rubens Barrichello: o decano da Stock Car

Piloto completa dez anos na categoria

4 minutos, 23 segundos de leitura

19/10/2022

Desde a primeira prova, em outubro de 2012, Barrichello disputou 201 corridas na Stock Car, com 19 vitórias. Foto: Duda Bairros

Rubito, Barrica, Rubinho, “Rubínio”. Não foram poucas as formas e os sotaques que chamaram pelo paulista Rubens Barrichello, piloto do Toyota Corolla 111 da Equipe Full Time Sports, que, na próxima sexta-feira (21), totalizará dez anos na Stock Car Pro Series.

Aos 50 anos de idade, feitos em 23 de maio, Barrichello é a mais pura expressão de amor incondicional ao automobilismo, paixão que acabou passando para seus dois filhos, Dudu (Eduardo) e Fefo (Fernando) Barrichello. Dudu disputa a Freca – Fórmula Regional Europeia –, carros de Fórmula 3, com motor Alpine. Já Fefo estreou, neste ano, no BRB Fórmula 4 Brasil.

Ambos querem seguir os passos do pai, que teve trajetória mais precoce, começando a brincar de kart aos 6 anos de idade, presente de seu avô materno.

A partir de 1981, a brincadeira começou a ficar mais séria, foi quando iniciou carreira no kart, que lhe valeu o pentacampeonato paulista, o sul-americano em 1986 e o nono lugar no mundial de 1987, na França. Nos carros, Rubinho estrearia, em 1989, na Fórmula Ford, vencendo na corrida de estreia, nas ruas de Florianópolis. Foi campeão da Fórmula Opel, em 1990, seu ano de estreia no automobilismo internacional, com seis vitórias e sete poles positions.

Em 1991, a estreia na badalada Fórmula 3 inglesa, coroada com o título, defendendo a West Surrey, mesma equipe pela qual seu mentor, Ayrton Senna, se sagrou campeão em 1983. Dez anos depois, estrearia na Fórmula 1, em que disputou 323 grandes prêmios, venceu 11 vezes e foi vice-campeão mundial em duas oportunidades.

Acelera? Estou dentro

O que deveria ser o final de uma carreira vencedora, coberta de glórias e realização pessoal, depois de 19 temporadas na categoria máxima, parecia mais um recomeço. O último ano de F1, pilotando para a Williams, em 2011, foi, na verdade, o início de uma nova fase.

No ano seguinte, Barrichello já estava acelerando na Fórmula Indy norte-americana e, em 2012, experimentava a Stock Car, disputando as três últimas etapas do ano, em Curitiba (no dia 21 de outubro), Brasília e a final, em Interlagos, sem pontuar, por ser, ainda, piloto convidado.

Convite aceito e lá estava ele, disputando a temporada completa em 2013, classificando-se em oitavo e se preparando para 2014, quando conquistou seu primeiro título na concorridíssima Stock Car Pro Series.

Desde aquele outubro de 2012, Rubens Barrichello disputou 201 corridas de Stock Car, marcando 19 vitórias, e construindo, mais uma vez, uma trajetória de números robustos. Para ter uma ideia, o recordista em participações na Stock Car, Ingo Hoffmann, que disputou a categoria por 30 anos, tem 332 corridas no currículo, diferença de 131, atualmente.

No final do ano, o número cairá para 125. Como, a partir de 2023, a Stock Car Pro Series terá um calendário de 12 etapas duplas, e algumas quádruplas, não será de espantar que Rubinho se torne, também na Stock Car, o piloto com mais largadas, muito em breve.

E, se alguém acha que a sede por vitórias diminuiu, está muito enganado. No próximo final de semana, no Autódromo Internacional de Goiânia, as quatro corridas (duas no sábado e duas no domingo) definirão os reais postulantes ao título, após o descarte dos quatro piores resultados do ano.

Terceiro na tabela de classificação, Rubinho está a apenas 20 pontos do líder, Gabriel Casagrande. E a concorrência que se cuide, pois Goiânia traz boas recordações ao piloto da Full Time Sports. De suas 19 vitórias, 8 foram lá, bem como 6, das suas 13 poles positions conquistadas.

“São dez anos muito felizes, as pessoas não imaginam que eu sempre acompanhei a Stock Car, mesmo quando corria de Fórmula 1, e sempre tive o sonho de voltar a morar no Brasil. A Stock Car é muito competitiva, e completo dez anos nela, de muita alegria. Competir com os jovens pilotos me faz mais jovem, pois sou apaixonado pela categoria, e tudo isso me deixa muito feliz”, disse Rubens Barrichello, com exclusividade para o caderno Mobilidade Estadão.

História de gerações

Uma família veloz e engajada na ajuda ao próximo

Rubinho passa informações ao filho Fefo Barrichello, no BRB Fórmula 4. Foto: Duda Bairros

Sobrinho de Dárcio dos Santos, grande piloto das décadas de 1980 e 1990, de seu irmão Laércio, também piloto, e filho de Rubens Barrichello sênior, cuja família morava no bairro paulistano de Interlagos, apaixonada pelo esporte motorizado, não foi surpresa a velocidade fazer parte da vida de Rubinho, desde cedo.

Em retribuição ao que o esporte lhe proporcionou, Barrichello criou, em 2005, o Instituto Família Barrichello, entidade sem fins lucrativos que combate a desigualdade e a exclusão social com projetos que visam impactar positivamente a sociedade, em ações como empoderamento feminino, família e comunidade, jovem protagonista e idosos em ação. Se você quiser compartilhar mais essa vitória com Rubinho, saiba como em: https://institutobarrichello.org.br/.

Confira outras notícias sobre a categoria no canal Stock Car.

A próxima etapa da Stock Car Pro Series será disputada nos dias 22 e 23/10, com transmissão, ao vivo, pelo site do Estadão

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