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Tendências automotivas: eficiência energética, conectividade e serviço

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Tendências automotivas: eficiência energética, conectividade e serviço

Já é possível saber o que os veículos vão oferecer nos próximos 10 anos

2 minutos, 47 segundos de leitura

05/02/2025

Oficina Mobilidade_tendências automotiva. Foto: Getty Images
Evolução tecnológica também serve de alavanca ao desenvolvimento, garantindo apoio à proteção do meio ambiente. Crédito: Getty Images

O setor automotivo vem passando por profunda transformação causada, em boa parte, pela emergência climática. Mas a evolução tecnológica também serve de alavanca ao desenvolvimento, garantindo apoio à proteção do meio ambiente. Dessa forma, os especialistas não precisam de bola de cristal para identificar as tendências dos próximos 10 anos.

Leia também: Conectividade facilita a vida do motorista

Embora seja unânime na indústria a visão de que o motor a combustão ainda tem vida longa, a eletrificação é pauta do hoje e do amanhã. Afinal, modelos eletrificados (movidos a bateria e híbridos) seguirão em crescimento, assim como o aumento da eficiência energética.

“Ao contrário de outros mercados, em especial o da Europa, o Brasil não vislumbra ruptura do motor térmico, que apresenta espaço para evoluir. No entanto, ele vai, cada vez mais, oferecer eletrificação embarcada”, diz o engenheiro Murilo Ortolani, diretor de Tendências Tecnológicas da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

Ele conta que o veículo 100% elétrico, que já é realidade, também fará parte do futuro. Porém, a barreira é a falta de uma rede maior de infraestrutura de recarga. “Isso exige investimentos elevados demais”, afirma.

Redução da emissão de CO2 é uma das tendências

O Programa de Mobilidade Verde (Mover), lançado pelo governo federal em 2023, é mais um assunto que direciona o cenário no caminho da descarbonização. Segundo Ortolani, o conceito “do berço à roda”, que dá as diretrizes do Mover, promove a redução de emissão de dióxido de carbono (CO2) da produção da matéria-prima até o uso do veículo.

“O Brasil desfruta de vocação e potencial para assumir protagonismo no desenvolvimento de biocombustíveis, seja com o etanol ou com biodiesel, nos veículos pesados. O controle de emissões virá com sistemas robustos de pós-tratamento de gases, na medida em que a legislação ambiental se tornar mais exigente”, destaca.

Conectividade da frota, IoT e IA

Outra tendência é que, em compasso com maior eficiência energética, a evolução tecnológica aumentará a conectividade da frota. A Internet das Coisas (IoT) e a inteligência artificial (IA) já começam a proporcionar “vida própria” aos automóveis, melhorando a capacidade de decisão no trânsito sem a intervenção direta do motorista.

Assim, um maior número de sensores e atuadores aumentará a segurança e a informação a bordo.

“Os assistentes de condução serão potencializados para permitir ações simultâneas, além de ‘ensinar’ o carro. Frenagens de emergência, redução de velocidade ao alerta de trânsito à frente e híbridos que economizam energia das baterias para rodar no modo elétrico nos centros urbanos são exemplos de aprimoramentos disseminados em curto prazo”, diz.

Com uma conectividade maior, Ortolani acredita em uma grande quantidade de serviços embarcados no veículo. “Lembranças de manutenção e agendamentos já acontecem atualmente. Mas é bem provável a possibilidade de o carro ser uma carteira do proprietário. Ou seja: ele poderá fazer o pagamento do licenciamento, por exemplo”, afirma. É esperar para ver.

Saiba mais: Carro eletrificado: quem tem direito a isenção ou desconto do IPVA?

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