Moto elétrica da Voltz “sem bateria” deverá ser mais acessível

A partir de 2023, consumidor poderia optar por levar a moto elétrica EVS sem a bateria, mas teria de aderir ao plano de assinatura para poder rodar. Foto: Marco Ankosqui

11/08/2022 - Tempo de leitura: 2 minutos, 28 segundos

Com planos ambiciosos para ampliar o uso dos veículos elétricos no Brasil, a Voltz planeja vender sua moto elétrica “sem bateria” a partir do próximo ano, na cidade de São Paulo. Ao invés de comprar a moto EVS e a scooter EV1 Sport, ambas elétricas, com uma ou duas baterias, o consumidor paulistano pagaria uma assinatura para utilizar as estações de troca de bateria. Com isso, os modelos devem ficar mais acessíveis, promete a Voltz.

Contudo, para que isso aconteça, a empresa terá de avançar com seu programa de estações de troca de bateria. Atualmente, existem 55 estações na capital paulista, instaladas nos Postos da Rede Ipiranga, para atender apenas os entregadores do iFood. Mas o plano, segundo a Voltz, é chegar a 100 estações na cidade até o final deste ano.

Dessa forma, seria possível oferecer o programa também para o público paulistano em geral a partir de 2023. Ou seja, quem comprar uma moto elétrica Voltz em São Paulo, poderá escolher não levar a bateria junto. Com isso, o preço da EVS, por exemplo, seria cerca de 40% menor do que os atuais R$ 19.990, cobrados pelo modelo com uma bateria.

Entretanto, quem optar por não pagar pela bateria, teria que aderir ao plano de assinatura que possibilita a troca nas estações. As motos e scooters da Voltz comportam até duas baterias. Quando uma fica sem carga, o usuário pode se deslocar até uma das estações para fazer a troca.

Seria o mesmo que acontece, por exemplo, com a moto elétrica de uso profissional da Voltz, a EVS Work. Os motoboys em geral podem comprar o modelo com uma bateria por R$ 16.490. Já os entregadores do iFood podem adquirir a moto elétrica pela plataforma por apenas R$ 9.990, pois o modelo é vendido “sem bateria”.

“Além de ser uma empresa já conhecida pelo forte desenvolvimento de novas tecnologias para a mobilidade urbana, estamos avançando também na oferta de produtos ainda mais acessíveis para os brasileiros e, ainda, em soluções eco-friendly”, comenta Renato Villar, CEO da Voltz.

Voltz quer levar estações para outras capitais

De acordo com Manoel Fonsêca, sócio e CMO da Voltz, as estações de troca de baterias não vão se limitar ao mercado paulistano. A ideia é expandir o projeto no próximo ano para outras capitais do Brasil, como Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).

Hoje, existem 55 estações de troca de bateria na capital paulista. Foto: Divulgação/Voltz

“Para o próximo ano, temos a expectativa de chegar a mil estações em todo o Brasil, ou até mais se a demanda pelos nossos serviços for maior. Esse é o futuro que estamos traçando para a Voltz, que é redefinir toda a mobilidade no Brasil, com alta tecnologia e sustentabilidade”, finalizou Fonsêca.

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  • Que grande sacada... esses caras da voltz são demais... primeiro inovaram vendendo a moto sem a moto, agora vão vender a moto sem a moto que virá sem a bateria... top demais