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Motor híbrido flex combina o melhor de dois mundos

Por: . 14/05/2021

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Motor híbrido flex combina o melhor de dois mundos

Tecnologia alia as tecnologias da propulsão elétrica com as vantagens do motor a combustão

3 minutos, 38 segundos de leitura

14/05/2021

Foto: Divulgação Bosch

Uma das principais soluções em prol da mobilidade urbana são os veículos com motor híbrido, que vêm ganhando mais espaço no mundo automotivo. Não é para menos: os veículos híbridos combinam autonomia, rapidez no abastecimento com redução de consumo e, por consequência, menor emissão de gases de efeito estufa.

O híbrido também consegue combinar os pontos fortes dos motores a combustão e elétricos, como autonomia elevada, bom desempenho e economia. Esse tipo de propulsão, porém, já deu um salto tecnológico, com a introdução do híbrido flex na indústria automotiva. “Isso faz total sentido no Brasil, uma vez que o sistema flex, que trabalha com etanol e gasolina, existe há muitos anos e pode perfeitamente coexistir com o motor elétrico”, afirma Alexandre Uchimura, gerente de novos negócios de eletrificação da divisão Powertrain Solutions da Bosch.

A tecnologia híbrida envolve sempre a utilização de um motor a combustão associado a um ou mais motores elétricos, que podem operar simultaneamente ou em modo individual. O motor de combustão interna pode utilizar gasolina, etanol e em alguns casos, o diesel. 

Estratégia das montadoras

O automóvel híbrido flex acrescenta uma função importante ao motor a combustão: a possibilidade de ser abastecido com etanol e gasolina em qualquer proporção. “A adoção do motor híbrido flex depende da estratégia de cada montadora”, acredita Uchimura, lembrando que os modelos Toyota Corolla e Corolla Cross já oferecem versões com essa motorização no mercado brasileiro. “O híbrido flex traz uma série de benefícios, sobretudo o na economia de combustível e na emissão de  gases de .” 

Ele conta que a massificação da eletrificação automotiva encontra-se cada vez mais presente no exterior, inclusive com aplicação de novos materiais, como o Carbeto de Silício (SiC), para o desenvolvimento de componentes eletrônicos. “Ele ajuda na eficiência energética e no aumento da autonomia do veículo elétrico”, revela.

Tais inovações revelam um caminho sem volta: a eletrificação faz parte do futuro da indústria automotiva e a Bosch está presente nesse contexto, oferecendo soluções aos veículos elétricos, aos híbridos e híbridos flex., diz.  

“Nos modelos híbridos, o papel do motor elétrico é muito importante, não só como propulsor, mas também por atuar como gerador recarregando a bateria durante as frenagens. Há ainda o híbrido plug-in, que conta com bateria recarregável por meio de conexão com a rede elétrica”, diz.   

Solução adequada para a questão climática 

Marcos Palásio, gerente de desenvolvimento de sistemas powertrain da divisão Powertrain Solutions da Bosch, acrescenta que o veículo híbrido flex une o melhor dos dois mundos: propulsão elétrica sem dependência de rede de recarga e motor por combustão interna com combustível renovável de baixa pegada de carbono. “Com o diferencial que temos na utilização do etanol como combustível, a essa solução endereça a questão climática de maneira rápida e inteligente”, salienta.

Para ele, tanto os carros híbridos como os elétricos contribuem substancialmente para a redução da emissão de gases do efeito estufa. “Contudo, o veículo híbrido flex aproveita melhor os benefícios de dois propulsores, sem o temor de o motorista ficar na mão por conta da bateria descarregada ou o desconforto de uma autonomia limitada”, pondera.

Por essas razões, a Bosch acredita que a hibridização flex é uma tendência no mercado nacional e, seguramente, automóveis com essa propulsão farão parte do portfólio das marcas. “No entanto, outros projetos avançados serão desenvolvidos nas próximas fases da eficiência energética”, destaca. 

Um deles é a redução dos custos da fabricação da bateria, ainda hoje o item mais carro de um automóvel eletrificado. “A difusão de tecnologias está ligada à questão econômica. Consequentemente, a popularização de certos dispositivos é bastante sensível aos gastos”, encerra Uchimura.     

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