Para evitar enganos, a avaliação não deve se restringir ao visual. “O indicado é utilizar um medidor de pressão para fazer a leitura correta”, adverte o professor. “O ideal é fazer a medição com os pneus frios e em local plano”. Calibragens inadequadas provocam o aumento do consumo de combustível e comprometem a segurança do veículo.

Fluidos

Outro item que deve ser verificado com frequência são os fluidos. Hoje, eles são desenvolvidos com as mais avançadas tecnologias. “O intervalo de troca depende do fabricante e, principalmente, do tipo de utilização. Condições mais severas de uso exigem intervalo menor de reposição”, afirma Gomes.

Os fabricantes estão estendendo um pouco os intervalos de troca de alguns fluidos. É o caso, por exemplo, do óleo lubrificante do motor. Tecnologias de fabricação e novos aditivos reduzem o custo para o proprietário do veículo e o impacto ambiental da operação.

Suspensão, motor e iluminação

Antes de pegar estrada, suspensão, motor, componentes elétricos e limpadores de para-brisas também devem ser checados.

No sistema de suspensão, amortecedores em mau estado trazem prejuízos ao automóvel, que não assimilará as oscilações da pista com eficiência, aumentando a instabilidade e a insegurança a bordo. O correto é trocar os amortecedores aos pares (no eixo dianteiro ou traseiro), e não individualmente.

Sob o capô do motor, é bom verificar radiador, velas, correia e bateria, o componente que fornece toda a eletricidade ao veículo.

Uma bateria ruim fará o carro “apagar”, imprevisto arriscado se ocorrer em uma localidade sem estrutura para um eventual conserto.

O conjunto de iluminação igualmente merece ser observado. Luzes de faróis, faróis altos, ré, setas e lanternas iluminam o caminho à noite e orientam outros motoristas. Lâmpadas queimadas potencializam o risco de um acidente e são passíveis de multa.