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Além dos trilhos: mãe e filha trabalham juntas na CPTM

Por: Redação Mobilidade . Há 10 dias
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Além dos trilhos: mãe e filha trabalham juntas na CPTM

Para celebrar o Dia das Mães, contamos a história de duas profissionais do setor de transportes que representam a rotina de várias mulheres

2 minutos, 16 segundos de leitura

10/05/2024

Por: Redação Mobilidade

mãe e filha na cptm
Maria de Fátima e Aline Rodrigues de Sousa Silva. Foto: Divulgalção

A ligação entre Maria de Fátima e Aline Rodrigues de Sousa Silva vai além do vínculo familiar. Elas também compartilham o mesmo ambiente profissional, atuando nas estações Campo Limpo e Caieiras da CPTM.

Maria de Fátima, 59 anos, nasceu no Ceará e mudou-se para São Paulo com a família quando era criança. Há 18 anos, ela encontrou na CPTM uma oportunidade de carreira, contribuindo assim para o sustento da família ao lado do marido e dos três filhos. Atualmente líder na estação Campo Limpo, ela é responsável pela gestão das operações e pelo atendimento a funcionários e passageiros durante o turno diário.

O dia dessa profissional, mãe e avó começa cedo. “Acordo em torno de 3h40, saio de casa às 4h25, pego um ônibus e o trem para chegar em Campo Limpo Paulista às 5h30. A jornada é puxada, mas amo o que faço”.

A dedicação exemplar ao trabalho foi o que motivou a filha Aline a participar de um concurso público para entrar na mesma empresa.  “Incentivei minha filha porque sempre queremos o melhor para nossos filhos. Ela estava começando a formar a família, os filhos ainda pequenos e achei que seria bom devido à estabilidade que a empresa oferecia”, diz.

Dia a dia juntas

Elas já trabalham juntas há 11 anos. “Gosto de trabalhar com minha filha e tenho orgulho de seu desempenho como profissional. Também temos desafios porque, às vezes, nossas escalas não batem e fica mais difícil programar passeios juntas, mas a vantagem é que nos vemos quase todos os dias”.

A mesma jornada movimentada é compartilhada por Aline, 38 anos, casada e com dois filhos.  “Segui os passos da minha mãe e entrei na empresa por incentivo dela. Somos muito próximas. Minha mãe é o meu amor”, declara. Assim como a mãe, ela acorda cedo e às 3h45 já está de pé, vai de carro para a estação Caieiras para começar o turno às 5h, onde atua no atendimento e orientação aos passageiros. Aline diz que não poderia ter escolhido melhor lugar para trabalhar. Além de ter tido o apoio da mãe, também contou com o suporte dos colegas. 

As duas moram em Caieiras, mas em bairros diferentes. “Tem gente que acha que moro na casa dela ainda, mesmo que eu tenha saído há mais 10 anos. É porque temos muita conexão na vida, no trabalho e no amor”, diz Aline. Neste domingo, Fátima está de folga e Aline trabalha, mas garantem que vão dar um jeito de se encontrarem para comemorar mais um dia juntas.

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