Linha 6-Laranja, Estação Brasilândia é ligada ao Pátio Morro Grande

A Estação Brasilândia, na foto, está ligada ao pátio em que os trens serão estacionados. Apesar dos avanços, o atraso na obra ainda deve continuar. Foto: Divulgação/Linhauni
Fellipe Gualberto, especial para o Mobilidade
24/06/2024 - Tempo de leitura: 1 minuto, 42 segundos

Nesta segunda (24/06), as obras do túnel da estação Brasilândia, na Linha 6-Laranja do metrô, se encontraram com o túnel do Pátio Morro Grande, local onde os trens serão estacionados e receberão manutenção. Mesmo com o avanço, a entrega da linha, que estava prevista para 2025, ainda deve atrasar. A nova previsão é que a conclusão ocorra 1.096 dias após o plano inicial.

Saiba mais: Linha 6-Laranja: obras no metrô vão interditar Avenida Pompéia por 120 dias

O vice-governador do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), visitou as obras para acompanhar o andamento da construção. De acordo com Ramuth, o plano é que a Linha 6-Laranja chegue até a Estação Perdizes em outubro de 2026.

“A maior obra de infraestrutura da América Latina segue em ritmo para que possamos garantir, em 2026, as primeiras oito estações e a linha completa até outubro de 2027”, declarou o governador em exercício durante o evento.

Sobre a linha

A Linha 6-Laranja terá 15,3 km de extensão e contará com 15 estações em seu percurso, conectando a Zona Norte de São Paulo ao Centro por meio da estação São Joaquim, da Linha 1-Azul. A meta da via é transportar 633 mil passageiros por dia e diminuir para 23 minutos o trajeto de ônibus que, atualmente, leva cerca de 1h30min.

Saiba mais: Nova tecnologia na Linha 6-Laranja do metrô trará mais segurança e facilitará futuras manutenções

A estação Brasilândia, a primeira da linha que hoje se conecta ao Pátio Morro Grande, está 61% pronta, de acordo com a construtora. O prazo inicial para a conclusão do projeto era 2025. No entanto, em maio, a concessionária Acciona Construcción alegou problemas geológicos e rochas não previstas, estendendo a entrega em mais 1.096 dias.

Por fim, a construtora também pede uma compensação financeira de R$ 230 milhões ao Governo de São Paulo. O objetivo é cobrir os gastos que não estavam previstos no projeto inicial.