Dia Mundial sem Carro. Metrô espera reduzir até 2,5 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano com futuras linhas
Com menos carros nas ruas, estudos preliminares indicam que transporte metroviário pode economizar até 1,9 bilhão de horas de deslocamento até 2040

O metrô de São Paulo poderá economizar cerca de 2,5 milhões de toneladas de emissões de carbono por ano até 2040 com a expansão do serviço. O levantamento do Metrô foi lançado em homenagem ao Dia Mundial Sem Carro, nesta segunda-feira (22).
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) deve ampliar o serviço de transporte metroviário para 279,1 km e 230 estações até 2040. O crescimento representa aumento de quase 300% do serviço atual.
Atualmente, a rede metroviária de São Paulo totaliza 104,2 km considerando também as linhas concedidas. O número de redução do lançamento de carbono na atmosfera considera as linhas já em operação e as que estão em alguma fase de construção.
Leia mais: Tudo o que se sabe sobre a expansão da linha 2-Verde
O levantamento considerou sete com construção de novas linhas ou projetos de expansão, como a Linha 2-Verde. Atualmente, a Linha 2-Verde está passando por um processo de expansão, da Vila Prudente até a Penha.
Ao mesmo tempo, outro projeto já prevê a extensão desde a estação Penha até Dutra. Apenas com esse serviço, a redução de emissão esperada é de quase 59 mil toneladas de emissões por ano.
Obras futuras no metrô
O projeto com maior potencial para a redução de emissões é a construção da futura linha 20-Rosa, entre as estações Santa Marina – Pref. Celso Daniel e a estação Santo André. Até 2040, a expectativa é de redução de mais de 187 mil toneladas de emissões por ano.
As novas obras e projetos em andamento também incluem as extensões da linha 15-Prata, de Ipiranga a Vila Prudente e de Jardim Colonial a Jacu Pêssego. Outra ampliação corresponde às estações Washigton Luís-Aeroporto de Congonhas até o Morumbi, na linha 17-Ouro.
O estudo levou em consideração, ainda, a construção das linhas 19-Celeste e 22-Marrom. Com as inclusões, a demanda diária da rede metroviária passará de 3 milhões para 8,1 milhões de passageiros.
Tempo de deslocamento
Com todas as inclusões previstas, o serviço do Metrô vai economizar 1,9 bilhões de horas de deslocamento. De acordo com a empresa, a expansão da rede metroviária poderá reduzir a dependência do transporte individual.
A redução de tempo de deslocamento afeta, principalmente, as regiões que receberão novas linhas e estações. A linha 20-Rosa, a mais extensa dentre as projetadas, conseguirá reduzir o tempo de viagem dos moradores em mais de 198 mil horas por ano.
A adição de novas linhas e estações também está de acordo com ações previstas no Plano de Ação Climática e Desenvolvimento Sustentável (PAC-2050), alinhado à campanha global Race to Zero, da ONU, com objetivo de substituir modais mais poluentes por transporte sobre trilhos.
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