Violência nas estações de trem e metrô: veja casos de abusos contra passageiros em 2024
Um passageiro morreu na manhã do dia 11 de novembro após ser agredido por agentes de segurança da ViaMobilidade
No dia 11 de novembro Jadson Pires morreu após ser vitima de agressão por agentes da ViaMobilidade e um guarda civil metropolitano à paisana na Estação Carapicuíba (SP). Na quarta-feira, 4 de dezembro, a concessionária comunicou que demitiu os envolvidos e que todos os seus agentes de segurança passarão por reciclagem no treinamento. Os funcionários envolvidos no caso prestaram depoimento à Polícia Civil.
A ocorrência, no entanto, não foi o único caso de violência nas estações de trem e metrô neste ano. O Mobilidade Estadão elencou algumas das ocorrências em que pessoas foram vítimas de agressão no transporte sobre trilhos paulistano.
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Agressão na Estação Brás da CPTM
Em 31 de agosto um homem foi vítima de agressão por agentes de segurança da CPTM na Estação Brás. O local atende as Linhas 3-Vermelha do Metrô e 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira da CPTM. Neste caso, um policial militar à paisana também participou dos atos de violência.
De acordo com a CPTM, a confusão ocorreu após os seguranças tentaram impedir que um grupo de passageiros consumisse bebidas alcoólicas e fumasse dentro da estação de trem. A prática é ilegal pelo regulamento do meio de transporte.
Violência: Policial dá tapa no rosto de mulher no Metrô
Em abril deste ano, um policial militar agrediu uma mulher com um tapa no rosto. O caso aconteceu na Estação Luz, que atende as Linhas 1-Azul e 4-Amarela do Metrô, além dos ramais 7-Rubi e 11-Coral da CPTM.
O ato de violência policial foi gravado por usuários da estação. Neste caso, o Metrô preferiu não comentar a situação e deixou que a Secretaria de Segurança Pública respondesse à imprensa, uma vez que o funcionário não pertencia a empresa.
Treinamento dos seguranças do Metrô
“O agente de segurança é bem treinado. Nós reciclamos todos os anos o treinamento. O objetivo não é machucar os usuários do modal, mas contê-los caso ocorra algum crime. Mesmo que o indivíduo tenha molestado uma mulher a gente buscar conter esse indivíduo na mesma integridade”, afirma Maurício Cardoso, preparador físico de segurança do Metrô.
Cardoso explica que, nos cursos de preparação, os agentes recebem aulas de imobilização e aprendem noções sobre direitos humanos e direito penal. Por fim, ele ressalta que a recomendação é que se apreenda qualquer criminoso sem causar danos a integridade física dele.
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