Dia Mundial da Bicicleta: vale a pena comprar ou alugar uma e-bike?
Em 3 de junho, data que celebra o modal globalmente, falamos das bicicletas elétricas no Brasil
As bicicletas elétricas estão, aos poucos, mostrando que são alternativas viáveis de transporte nas cidades. Prova disso é que, de acordo com levantamento divulgado em abril pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o mercado de e-bike bateu recorde no Brasil em 2022.
Dessa forma, ano passado foram vendidas 44,8 mil unidades (produzidas e importadas), com faturamento de R$ 304,9 milhões.
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Entretanto, como se trata de um modal novo, ainda há dúvidas sobre as e-bikes, sendo um dos questionamentos mais comuns é se é vale a pena comprar ou alugar uma bicicleta elétrica.
Assim, de acordo com Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, tudo vai depender do uso que se irá fazer do equipamento.
“Para algumas pessoas, a locação é uma etapa no processo de decisão do investimento de compra. Mas há também situações em que só a locação pode resolver”, explica.
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Locação
De acordo com Gabriel Arcon, CEO da E-Moving, empresa que aluga e-bikes, uma das vantagens do serviço é ter toda a assistência para manutenção e troca de peças. A empresa oferece três planos de locação: trimestral (R$ 389,90/mês), semestral (R$ 349,90/mês) e anual (R$ 319,90/mês).
Outro ponto importante é que a locação serve como um test drive. “É recomendado que o condutor teste o modelo para verificar, na prática, sua adaptação à e-bike, podendo avaliar sua performance e considerar um investimento futuro na compra”, diz.
Na E-Moving, a manutenção está incluída no aluguel, mas vale questionar em outras locadoras se o modelo é o mesmo.
Há, ainda, outro positivo: o seguro, que oferece proteção para circular pelas ruas com o equipamento, importante principalmente para quem trabalha com o modal.
“Contar com a proteção de um auxílio em casos de emergência, furto ou roubo, recebendo um novo equipamento em até 5 dias, é uma comodidade que faz toda a diferença”, acrescenta Arcon.
Estímulo adicional
Se a opção for a compra do equipamento – que tem preço médio de R$ 6,8 mil – é grande a chance de que ele seja incorporado cada vez mais à rotina.
“Existem estudos que demonstram isso: como o modal ajuda a carregar mais peso, a percorrer trechos mais longos, ou seja, como ajuda em geral nas pedaladas, a tendência é que a e-bike substitua outros veículos, como os carros, por exemplo”, afirma Guth.
E isso pode representar enorme vantagem financeira, na medida em que o usuário vai diminuir ou zerar seus gastos com combustível, estacionamento e outros.
“E tem o ganho de saúde, na medida em que a bicicleta elétrica tende a ser usada com mais frequência na rotina”, diz Guth.
Evolução nas vendas de e-bikes no Brasil
- 2022: 44.833 mil unidades
- 2021: 40.891 mil unidades
- 2020: 33.110 mil unidades
- 2019: 25.000 mil unidades
- 2018: 22.500 mil unidades
Preço médio das e-bikes
- 2020: R$ 5.900,00
- 2021: R$ 7.075,21
- 2022: R$ 6.800,00
Fonte: Aliança Bike/2023
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