Estação Santa Cruz do metrô de São Paulo pode trocar de nome

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Estação Santa Cruz do metrô de São Paulo pode trocar de nome; entenda

Por: Leonardo Godim . Há 1 dia atras
Mobilidade para quê?

Estação Santa Cruz do metrô de São Paulo pode trocar de nome; entenda

Projeto que tramita na Alesp quer homenagear fundação dedicada à inclusão de pessoas cegas renomeando estação que atende as linhas 1-Azul e 5-Lilás

2 minutos, 37 segundos de leitura

26/05/2025

Estação Santa Cruz pode trocar de nome; entenda
A Fundação Dorina Nowill Para Cegos foi criada em 1946 por Dorina de Gouvêa Nowill. pioneira que atuou na criação da lei de integração escolar. Foto: Divulgação

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) está propondo alterar o nome da Estação Santa Cruz do metrô, que atende as linhas 1-Azul e 5-Lilás, para Estação Santa Cruz – Fundação Dorina Nowill. A proposta foi protocolada na última quarta-feira, 21/5, pela deputada Andréa Werner (PSB).

A mudança, segundo a autora, é uma homenagem a uma das figuras “mais relevantes” da história da inclusão social e educacional das pessoas cegas e com baixa visão no Brasil.

Leia também: Estações Morumbi e Jurubatuba da Linha 9-Esmeralda passam a ter nomes de marcas

A Fundação Dorina Nowill Para Cegos foi criada em 1946 por Dorina de Gouvêa Nowill, pioneira que atuou na criação da lei de integração escolar de 1956, que, dessa forma, garantiu às pessoas com deficiência visual o direito à educação pública inclusiva. A entidade atua próxima à estação que pode receber seu nome, no bairro Vila Clementino, zona sul de São Paulo, e, assim, já atendeu mais de 38 mil pessoa ao longo das sete décadas de atuação.

Segundo a justificativa, a maioria das pessoas atendidas pela instituição utiliza diariamente a Estação Santa Cruz como principal ponto de acesso, tornando, portanto, o local um “verdadeiro símbolo de inclusão e mobilidade para a comunidade de pessoas cegas e com baixa visão”.

‘Naming rights’ da Estação Santa Cruz

A mudança de nome de estações pode ocorrer por decisão do poder público, como no caso do Projeto de Lei apresentado recentemente, ou, outrossim, em licitações nos quais empresas podem concorrer ao ‘naming rights’ de estações. No segundo caso, há um edital público e vence, dessa forma, a empresa que oferecer a maior remuneração mensal pelo direito.

Nos dois casos, a marca ou nome do homenageado aparecem como “sobrenome” da estação após o nome principal nos totens, testeiras, avisos sonoros, redes sociais e, além disso, no mapa das linhas do metrô. É, por exemplo, o caso da Estação Vila Sônia-Prof. Elisabeth Tenreiro, renomeada por decreto do governador de São Paulo em homenagem à professora da Escola Estadual Thomazia Montora.

Outro exemplo, nesse sentido, com marcas de empresas, é a Estação Carrão – Assaí Atacadista (Linha 3-Vermelha), primeira a ter concessão de ‘naming rights’. Veja, assim, as estações “rebatizadas” com marcas:

  1. Saúde – Ultrafarma (Linha 1-Azul)
  2. Carrão – Assai Atacadista (Linha 3-Vermelha)
  3. Penha – Lojas Besni (Linha 3-Vermelha)
  4. Paulista – Pernambucanas (Linha 4-Amarela)
  5. Jurubatuba – Senac (Linha 9-Esmeralda)
  6. Morumbi – Claro (Linha 9-Esmeralda)

Porem, de acordo o edital, há restrições para quais empresas podem concorrer pelo “sobrenome” das estações. Não é possível concorrerem marcas ou nomes de:

  • bebidas alcoólicas
  • produtos relacionados a cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno
  • entidades religiosas
  • instituições político-partidárias
  • personalidades
  • nome de ponto cardeal distinto daquele referente a localização da linha ou da estação
  • referência geográfica ou urbanística distinta daquele referente a localização da linha ou da estação

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