Motos, importantes para sociedade e economia do Brasil
A leitura de consumo de energia na zona rural é tarefa ideal para motocicletas tipo trail, capazes de rodar em terrenos diversos.
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12/01/2021
A escalada do uso profissional da motocicleta é uma realidade concreta, que ganhou ainda mais destaque com a pandemia. Em alguns momentos, as ruas das grandes cidades brasileiras estiveram vazias, mas nunca de motos.
O ‘delivery’ feito por motociclistas não é, porém, apenas consequência da crise sanitária, mas a expansão do comércio online incrementou a demanda por serviços, exigindo que a velocidade das compras pela internet fosse seguida pela das entregas, o que tornou a motocicleta essencial para o cumprimento de prazos.
O uso de motos como vetor de consignação de documentos se tornou comum com o nascimento da indústria da motocicleta brasileira, no final dos anos 1970. Apelidados de ‘motoboys’ – mas que prefiro chamar de motofretistas –, eles agilizaram fortemente os trâmites e, hoje, todos dependemos, em algum nível, do profissional no guidão para nossas necessidades de alimentação, medicamentos e outros itens.
Frotas próprias
Grandes corporações não tardaram para perceber que motos aceleram processos e otimizam custos. Atualmente, empresas dos mais diversos setores da economia contam com frotas próprias, direcionadas a funções que seriam mais lentas e onerosas sem motos e motociclistas.
A leitura de consumo de energia na zona rural, por exemplo, é tarefa ideal para motocicletas tipo trail, capazes de rodar em terrenos diversos.
Empresas com clientes pulverizados em áreas densamente povoadas constituíram frotas de pequenas motos e scooters. A escolha da moto maximizou a eficiência na retirada de pedidos e entrega de materiais de divulgação e apoio às vendas.
O amarelo marcante dos veículos dos Correios vem, cada vez mais, sendo aplicado em motocicletas. Durante o ano de 2020, cerca de 5 mil novas motos foram adquiridas para a renovação da frota da estatal, número que complementa as demais unidades compradas em 2019.
Aliás, destacar a importância da educação na segurança de todos os motociclistas é fundamental. Entre os que utilizam o veículo para o trabalho diário, mais de 100 mil foram beneficiados pelo treinamento técnico oferecido pelos Centros Educacionais de Trânsito Honda (Ceths). Localizados nas cidades de Indaiatuba (SP), Recife (PE) e Manaus (AM), eles servem de complemento à educação comportamental, a real base para o exercício de qualquer atividade profissional. Além de treinamento prático, há 22 anos, os Ceths proporcionam palestras, test rides, ações itinerantes por todo País e ainda disponibiliza conteúdo gratuito e online com dicas de pilotagem segura no portal Harmonia no Trânsito*.
Uso pelo Corpo de Bombeiros
Um policial sobre uma moto é a imagem que oferece tranquilidade aos cidadãos. A agilidade na prestação do primeiro atendimento em emergências estimulou o uso de motos pelo Corpo de Bombeiros, pelo Samu e pelos agentes de trânsito. Congestionamentos ou terrenos difíceis não impedem um tempo de resposta ideal, e o mesmo serve para os prestadores de serviço de companhias de seguro, que, com a moto, conseguem atender sem demora clientes com problemas em seus veículos ou residências.
Provedora de serviços de primeira necessidade, de segurança, de bem-estar social, ferramenta insubstituível de diferentes atividades e instrumento de geração de renda, a motocicleta está integrada à sociedade brasileira de modo completo, definitivo, e exerce função positiva que, certamente, merece ser valorizada e expandida.”
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1 Comentário
Os responsáveis pela mobilidade e transporte no país, bem como os fabricantes tem a obrigação de exigir que as motos apresentem mais segurança de fato, das linhas de montagem, tal como exigem dos outros veículos motorizados. Precisamos de normas de segurança!