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Comprar, cozinhar, pedir: alimentação mais barata, saudável e sem carne

Por: Apresentado por 99 e Blue Studio . 01/09/2021

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Comprar, cozinhar, pedir: alimentação mais barata, saudável e sem carne

A alta nos preços é um dos motivos de as pessoas procurarem, cada vez mais, opções ricas em proteína vegetal

5 minutos, 15 segundos de leitura

01/09/2021

Por: Apresentado por 99 e Blue Studio

A ida ao supermercado tem sido a hora do susto para muitas donas de casa. Os preços dos alimentos sobem desde o início da pandemia. Foto: Getty Images

Para manter a imunidade e uma dieta equilibrada e saudável, muita gente busca outras fontes de proteína, que incluem grãos integrais, vegetais escuros e leguminosas

A ida ao supermercado tem sido a hora do susto para muitas donas de casa. Os preços dos alimentos sobem desde o início da pandemia. E com a carne — bovina, suína ou de frango — não é diferente: a alta acumulada chegou a 38% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), divulgado em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A saída tem sido encontrar outras fontes de proteína, como muita gente tem feito, para manter uma dieta equilibrada e saudável. Por exemplo, em 2020, o consumo per capita de ovos atingiu 251 unidades — crescimento de 9,1% no ano, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa). Em 2021, a expectativa é de que esse número suba para 260.

Preço, imunidade e meio ambiente

Além do valor da carne pesando no bolso, 59% dos 2 mil brasileiros ouvidos pela pesquisa do The Good Food Institute/Ibope afirmaram que já consomem alternativas vegetais pelo menos uma vez por semana. Os motivos incluem o desejo de aumentar a imunidade durante a pandemia e um maior conhecimento sobre os benefícios para a saúde.

“As pessoas estão cada vez mais conscientes de que os alimentos e pratos à base de vegetais são mais saudáveis e sustentáveis para o planeta, além de não usarem nenhum animal na sua produção”, afirma Anderson Rodrigues, fundador da Vida Veg, empresa com produtos 100% de origem vegetal.

Patrícia Savoi, nutróloga certificada pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), também revela que subiram os atendimentos a quem procura uma dieta que diminua — porque existem variações dentro do vegetarianismo — ou mesmo exclua o consumo de carnes. “Economizar sem prejuízo para a saúde, ter uma dieta mais leve e questões ambientais estão entre as razões”, acrescenta.

E agora?

A principal dúvida, de acordo com a especialista, é se dá para ter uma dieta saudável sem carne. “É possível, mas é preciso observar a quantidade de proteína em cada alimento para compor os pratos”, afirma Patrícia. Ela explica que um filé médio de carne vermelha tem, em média, 25 gramas de proteína. Para chegar a essa quantidade, seriam necessários dois ovos (cada um tem 7 gramas de proteína), uma porção de castanha e outra de leguminosa (uma xícara de cada uma delas tem 8 gramas). “Como existem várias classes de alimentos, então a dieta será bem diversificada. É importante ter em mente a quantidade de proteína em cada porção e procurar orientação de um especialista para acompanhamento, principalmente no início.”

Cuidados e desafios

“Quem opta por uma dieta que exclua completamente carnes, ovos e laticínios deve fazer suplementação de vitamina B12 ou consumir as quantidades necessárias de iogurtes de origem vegetal”, alerta Patrícia. Encontrada em carnes, peixes, ovos e laticínios, essa vitamina é fundamental para o organismo, pois ajuda a prevenir danos no sistema nervoso.

O desafio da segunda opção é que esses produtos ainda têm preço elevado no mercado brasileiro. Mas, aos poucos, esse cenário pode mudar: a nova linha Nuts, do grupo Britvic Brasil, detentora das marcas Maguary e DaFruta, acaba de chegar ao País oferecendo uma linha de iogurtes com preço mais acessível. “Nosso objetivo é democratizar o acesso à categoria, com produtos em torno de R$ 8”, diz Claudia Shono, CMO da Britvic.

Prático e para todos os bolsos

Nem sempre dá tempo para elaborar muito as refeições. Além da praticidade, os aplicativos de entrega de comida também são aliados na hora de saborear pratos mais complexos ou para escolhas mais saudáveis?

Uma pesquisa do Datafolha mostra que o acesso aos alimentos diferentes e a possibilidade de satisfazer uma vontade são aspectos mais importantes na decisão de comprar comida por aplicativo: 50% das pessoas pedem/buscam por opções de comidas saudáveis e caseiras. O levantamento foi encomendado pela 99Food e realizado entre abril e maio de 2021. Foram ouvidos 1.515 consumidores que utilizam apps de delivery de todas as regiões do Brasil.

A 99Food, plataforma de intermediação de entregas que conecta consumidores, restaurantes e entregadores parceiros presente em 31 cidades, oferece diferentes experiências gastronômicas, com opções de pratos simples, acessíveis e deliciosos para todos os dias, ocasiões e perfis de clientes. E o melhor: elas cabem no bolso todos os dias — um dos diferenciais do serviço é entender as diferenças locais e oferecer soluções que fazem o dinheiro valer mais. Consumidores garantem o menor preço; e os entregadores parceiros e restaurantes têm as melhores taxas e benefícios.

Perfil de quem aposta no delivery

  • A minoria (29%) tem tempo para preparar pratos mais elaborados durante a semana
  • 30% preparam pratos mais simples
  • 37% até fazem algo mais elaborado, mas apenas aos fins de semana
  • 53% pedem pratos via delivery para ter comida do jeito que querem
  • 50% pedem para comer refeições especiais que não conseguem cozinhar
  • 50% pedem/buscam por opções de comidas saudáveis e caseiras (Fonte:99Food/DataFolha)

Proteínas vegetais: fontes diversas

São várias classes de alimentos de origem vegetal ricas em proteínas

  • Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, do tremoço, soja)
  • Grãos integrais (arroz integral, aveia, chia)
  • Castanhas (amendoim, castanha-do-brasil, de caju, nozes e amêndoas)
  • Legumes e verduras (brócolis, couve, agrião, escarola e espinafre)

Preserve os alimentos e economize

  • Aumente o teor nutricional das refeições: bata no liquidificador folhas escuras de verduras (agrião e espinafre) com aipo e temperos (salsão e sálvia).
  • Congele em formas de gelo. Ao preparar feijão e sopas, adicione os cubos verdes (a perda nutricional por conta do congelamento é muito pequena)
  • Alimentos cozidos não podem passar de 3 dias na geladeira. Se não forem consumidos dentro desse prazo, congele
  • Ao congelar alimentos, prepare-os com pouca água e apenas tempere na hora do consumo, após descongelar
  • Congele frutas muito maduras em pedaços para preparar vitaminas com leite

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