Quando o clássico encontra o moderno o resultado é uma moto como a Harley-Davidson Fat Bob, oferecida em duas versões: 107, com motor de 1.746cc, ou 114, com motor de 1.868cc.

As duas versões representam importantes quebras de paradigmas de uma das marcas mais admiradas e desejadas do mundo. A primeira foi a adoção da suspensão dianteira invertida da fabricante japonesa Showa (que pertence ao grupo Honda). A outra é a presença dos freios italianos Brembo. Os dois itens derrubaram o patriotismo quase religioso da marca mais americana do mundo.

Por outro lado, a Harley-Davidson Fat Bob agradou em cheio o público mais jovem, sobretudo pelo visual arrojado, com farol de LEDs e o belo par de escapamentos saindo pela lateral. 

Fat Bob é a mais esportiva

A linha Fat Bob é herança da extinta Dyna, que tem como característica a suspensão traseira com apenas um amortecedor escondido sob o banco para dar um aspecto de “rabo duro”, como as antigas Harley-Davidson. Além da aparência clássica, isso facilitou muito a regulagem. 

A potência desse imenso motor V-2 arrefecido a ar é absoluta (ou quase) segredo da marca. A versão com 1.746cc chega a 94 cv, enquanto a 1.868 alcança perto de 100 cv. Esse dado nem importa tanto, mas sim o torque, que revela 15 e 16 Kgfm respectivamente. São números que tornam a Harley-Davidson Fat Bob, nas duas versões, uma verdadeira devoradora de estrada, contribuindo para o consumo médio de 20 km/l. O tanque do reservatório é pequeno (13,6 litros).  

A moto já vem com ABS de fábrica e pneus enormes. De todas as motos da marca, a Fat Bob é a mais esportiva, permitindo até inclinações abusadas em curvas. No entanto, com um motor com tanto torque, ela bem que merecia um controle de tração.