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Locadora de motos elétricas cria estações de autoatendimento para troca de bateria

Por: Arthur Caldeira . 29/08/2023
Mobilidade para quê?

Locadora de motos elétricas cria estações de autoatendimento para troca de bateria

Com tecnologia desenvolvida pela startup Vammo, protótipo já está operando com cerca de 75 trocas por dia. Plano é chegar a 500 unidades dessas estações espalhados pela capital paulista até o fim de 2024

3 minutos, 9 segundos de leitura

29/08/2023

Por: Arthur Caldeira

Vammo, locadora de motos elétricas
Primeiros protótipos já operam na sede da Vammo, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo (SP). Foto: Divulgação/Vammo

A startup Vammo, especializada no aluguel de motos elétricas para entregadores, criou um protótipo de estações de autoatendimento para troca de baterias. Idealizada para agilizar a vida dos entregadores, a estação permite a troca da bateria em menos de dois minutos, segundo a locadora de motos elétricas.

O primeiro protótipo, instalado na matriz da Vammo, no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista, já está em operação. A segunda estação deve começar a funcionar até o final do ano em algum dos oito endereços de troca operados pela Vammo na cidade.

“A autonomia sempre foi uma das razões que inibe a adoção em massa dos veículos elétricos, mas nossas estações vão superar essa questão e encorajar o uso das motos elétricas”, afirma Jack Sarvary, CEO da Vammo. A startup planeja ter mais de 500 estações em operação até o final de 2024.

Por enquanto, somente os clientes da Vammo podem usar as estações. Embora atendam as motos alugadas pela locadora de motos elétricas, as estações funcionam com vários tipos de bateria. “Várias marcas e modelos de motos elétricas podem funcionar em nossa rede, as estações foram feitas para ser intercambiáveis. Já podemos integrar com marcas como Niu, Vmoto e Yadea”, revela Billy Blaustein, COO e fundador da Vammo.

Estações resistem até a enchentes

Com capacidade para armazenar e carregar oito baterias por vez, os protótipos têm tecnologia para regular, conforme a necessidade, a velocidade da recarga. “Temos como escolher o ritmo de recarregamento de acordo com a demanda por baterias. Se um local tem demanda maior, podemos acelerar o carregamento das baterias de cada compartimento individualmente. A recarga ideal deve ser feita em três horas, mas conseguimos fazer em menos de 45 minutos se quisermos”, afirma Jeff Inhofer, diretor de engenharia de Hardware da Vammo.

Estações de autoatendimento para troca de baterias de motos elétricas
Processo de troca leva cerca de dois minutos, de acordo com a Vammo

A Vammo projetou as estações especialmente para o mercado brasileiro. De acordo com a startup, enquanto em outras parte do mundo exige-se menos autonomia e desempenho, no Brasil, utilizam-se baterias maiores e com mais potência. O projeto também levou em conta características da capital paulista, como fortes chuvas, inundações e tentativas de violação do equipamento, por exemplo.

Como funciona a estação de autoatendimento

Em termos de software, também há inovação. O aplicativo da locadora de motos elétricas permite que os clientes verifiquem as estações de troca mais próximas de seu trajeto e quantas baterias carregadas estão disponíveis. Para desbloquear a porta de um compartimento, basta um clique no app da Vammo. A partir daí, o processo é intuitivo, simples e rápido. Em cerca de um minuto, o usuário tira da moto sua bateria descarregada e a substitui por outra totalmente carregada. Depois disso, deixa a primeira plugada no espaço vago do gabinete para que comece a ser recarregada.

“É um procedimento muito seguro, já que as estações são conectadas com IoT e realizamos a verificação e o diagnóstico da bateria recebida antes de liberar outra, em poucos segundos. Acreditamos que as estações de troca são a grande virada da chave para a eletrificação no Brasil, pois o custo de operação de uma moto elétrica é 75% menor que uma moto a combustão”, explica o COO da Vammo. “Também coletamos dados em tempo real da operação de carregamento de cada gabinete, que nos ajudam a avaliar a saúde de cada bateria na rede, buscar eficiência energética e tornar nossa operação o mais sustentável possível.”, finaliza.

 

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