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Harley promete nova moto de entrada ‘acessível’ para 2026

Por: . Há 2 dias
Meios de Transporte

Harley promete nova moto de entrada ‘acessível’ para 2026

Em conferência com investidores, Jochen Zeitz, CEO que está deixando o cargo, revelou os planos de lançar modelo que deve custar até 6 mil dólares

2 minutos, 57 segundos de leitura

08/08/2025

Harley Davidson terá nova moto de entrada acessível em 2026

Durante conferência com investidores para divulgar uma queda de 19% na receita e 15% nas vendas globais no segundo quadrimestre de 2025, o CEO da Harley-Davidson, Jochen Zeitz, revelou que a empresa trabalha em uma nova moto de entrada. De acordo com o executivo, o modelo será lançado em 2026 e seu preço deve ser de até 6 mil dólares nos Estados Unidos.

Essa é uma grande notícia para a Harley-Davidson, pois, atualmente, a moto mais barata da marca custava quase o dobro desse valor. Segundo Zeitz, que deixa o cargo de CEO em outubro, a nova moto de entrada da Harley terá como objetivo atrair novos consumidores para a marca.

Afinal, a demanda por motos luxuosas de alta cilindrada tem caído em todo o mundo, enquanto a procura por modelos mais acessíveis têm crescido.

Zeitz também confirmou que os conceitos de minimotos elétricas, revelados no evento Harley Homecoming neste verão, também entrarão em produção.

O que se sabe sobre a nova Harley de entrada

De acordo com o atual CEO da Harley, a nova moto de entrada se chamará Sprint e vem sendo desenvolvida desde 2021. O executivo, contudo, não deu detalhes de como será o modelo. Disse apenas que deve custar até 6 mil dólares (cerca de R$ 32 mil) no mercado norte-americano. Justamente a faixa de preço na qual Triumph, BMW e KTM oferecem modelos que servem como porta de entrada para novos consumidores.

Nenhum outro detalhe além do nome e do preço foi revelado, embora ele tenha dito que o modelo será apresentado às concessionárias em outubro. Além da Sprint, a Harley-Davidson também lançará uma “cruiser icônica” no próximo ano, possivelmente chamada de Eagle.

A Eagle (se é que terá esse nome), provavelmente, seja uma resposta aos pedidos das concessionárias para trazer de volta um modelo tradicional e acessível como a antiga Sportster 883.

Recentemente, a Harley-Davidson passou a comercializar em outros mercados os modelos X 350, X 440 e X 500, desenvolvidos com parceiros na China e na Índia. Mas essas motos de entrada não estavam à venda nos Estados Unidos, embora fizessem parte dos cursos da Harley-Davidson Riding Academy.

Atualmente, na América do Norte, o modelo mais barato é a Nightster, que estreou originalmente com um preço sugerido de mais de US$ 13.000, mas já teve seu preço reduzido duas vezes e o valor atual é de US$ 9.999. No Brasil, a moto mais barata da Harley é a Street Bob que custa a partir de R$ 119.500.

‘Nova moto será lucrativa’, diz CEO

Os novos modelos são uma tentativa de lucrar com as tendências atuais de motos menores. A Harley-Davidson deve estar de olho no sucesso de vendas da Triumph com suas Speed 400 e Scrambler 400 X monocilíndricas. Ambas, coincidentemente, custam menos de US$ 6.000 nos EUA e cerca de R$ 30 mil no Brasil.

Zeitz insistiu que a Sprint deverá ser um modelo lucrativo para a empresa. Modelos anteriores de baixo custo, como a Street 500 e a Street 750, não deram lucros, mas este dará, disse o CEO.

Embora não tenha dado detalhes de onde a moto será produzida, o CEO afirmou que “da forma como projetamos este produto, ele será lucrativo.”

No geral, as vendas no varejo de motocicletas da Harley-Davidson no segundo trimestre caíram 15% globalmente e 17% na América do Norte em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. A empresa também reduziu a produção, com objetivo de reduzir o nível de estoque nas concessionárias.

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