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Cicloturismo: para crescer no País, modalidade precisa de novas normas e diretrizes

Por: Patrícia Rodrigues . 16/08/2023

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Cicloturismo: para crescer no País, modalidade precisa de novas normas e diretrizes

Entidades e grupos ligados ao pedal trabalham por uma política nacional para criação de diretrizes e consolidação de mais rotas seguras

2 minutos, 17 segundos de leitura

16/08/2023

Manutenção e informações detalhadas sobre passeios trazem maior segurança para que novos adeptos abracem essa modalidade esportiva. Foto: Getty Images

Apesar da existência de rotas consolidadas para o cicloturismo, elas ainda são “poucas” no Brasil, considerando a dimensão territorial do País. Essa não é a única questão para estruturar essa atividade de lazer que impacta no entorno de muitas regiões.

“Além das 30 sistematizadas, aquelas com sinalização para quem quer viajar de forma guiada, existem milhares de trilhas cadastradas em aplicativos utilizados pelos praticantes”, explica Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.

No entanto, as informações sobre a maioria delas passam pelo boca a boca e pela boa vontade dos grupos de pedal da internet. “Isto é, não possuem dados atualizados nem formalizados, mapeamento preciso, manutenção, sinalização, mapas, tracklogs, site ou sistema de divulgação de informações de forma ativa, o que faz com que os circuitos acabem morrendo”, acrescenta Eliana Garcia, uma das fundadoras do Clube de Cicloturismo.

“São esses os critérios fundamentais para que novos adeptos ingressem na atividade, desfrutando de roteiros seguros, e para o desenvolvimento dessas regiões, como já acontece nos percursos do Vale Europeu (SC), Caminho da Fé (SP/MG), Cora Coralina (GO), só para citar alguns”, reforça Guth.

Leia também: Faltam incentivos a novas rotas e financiamento para prefeituras

A roteirização por parte dos Estados e do governo federal é muito importante, especialmente para sinalizar para quem quer fazer uma viagem segura, ter informações precisas sobre quilometragem, os níveis de experiência exigidos e o grau de dificuldade das rotas, entre outras. “Os roteiros consolidados, no Brasil, ainda são voltados para a prática de longa duração, para iniciados”, acrescenta Eliana.

Modelo a ser seguido

As duas entidades estão entre as que vêm trabalhando para solucionar os principais entraves ao desenvolvimento do cicloturismo no Brasil. Com base no trabalho de uma equipe técnica junto ao Ministério do Turismo, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, os grupos devem fazer o levantamento e o diagnóstico do setor com o objetivo de desenhar um modelo de governança nacional. Um primeiro e importante resultado dessa movimentação do setor, que conta com a Aliança Bike, em parceria com a Rede Trilhas e o Observatório do Cicloturismo, é a criação de um manual inédito no País, que contará com os parâmetros para sinalização de trilhas e rotas de cicloturismo e ciclismo de montanha (MTB), a ser lançado em setembro deste ano. Além disso, um contador já foi adquirido para a monitorização e o controle dos dados sobre as rotas, trazendo todas elas para integrar a Rede Trilhas.

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