A crescente demanda por mobilidade nas grandes cidades tem impulsionado a venda de scooters no Brasil. Em julho, houve recorde de venda de scooters: 10.195 unidades foram comercializadas.
Entre janeiro e julho de 2021, já foram emplacadas 61.677 scooters, revela levantamento da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes do setor. O volume também representa um recorde de venda de scooters, além de mostrar crescimento de 59,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. As scooters, tipo de moto com câmbio automático e na qual o condutor vai sentado, já representam 9,8% dos veículos de duas rodas vendidos no Brasil neste ano.
“As scooters estão, definitivamente, escrevendo uma nova página na mobilidade urbana brasileira. Elas vêm trazendo para as ruas novos usuários e usuárias, que praticam a conveniência sobre duas rodas em um veículo que ocupa pouco espaço, é amistoso, seguro, tem baixo consumo de combustível e impacto em termos ambientais e é democraticamente acessível”, afirma Alexandre Cury, Diretor Comercial da Honda Motos.
Alguns fatores que explicam a procura pelas scooters como solução de mobilidade urbana são a facilidade de pilotagem e a economia de combustível. Modelos como o Honda ADV, por exemplo, rodam cerca de 40 km com um litro de gasolina.
O câmbio do tipo CVT das scooters dispensa a embreagem e não tem marchas. Bastante simples, é só acelerar e frear. Muitas scooters, como a Yamaha NMax 160, também oferecem sistema de freios ABS, que evita o travamento das rodas em frenagens emergenciais e proporciona mais segurança.
No 1º semestre deste ano, a venda de scooters usados pela internet também registrou crescimento de 16% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento da OLX, uma das maiores plataformas online de compra e venda de veículos do Brasil.
“Percebemos que alguns fatores motivaram o aumento nas vendas de scooters neste ano, como, por exemplo, o incremento de profissionais de motofrete durante a pandemia; ter um meio de locomoção mais rápido e seguro para evitar as aglomerações no transporte público; e, também, o encarecimento do preço dos combustíveis, que impulsionam a migração para veículos mais econômicos “, explica Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Comercial da OLX.
Entre janeiro e julho deste ano, foram vendidas mais de 60 mil unidades. Confira o ranking das scooters mais vendidas no período: