Não deixe o motor de seu carro superaquecer

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Não deixe o motor de seu carro superaquecer

Por: Redação Mobilidade . Há 11 dias

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Mobilidade para quê?

Não deixe o motor de seu carro superaquecer

Manutenção preventiva do sistema de arrefecimento e os produtos adequados são iniciativas essenciais para resfriar o propulsor

2 minutos, 27 segundos de leitura

07/04/2025

Mobilidade_superaquecimento do motor. Foto: Getty Images
Manutenção preventiva pode evitar imprevistos. Foto: Getty Images

Você está dirigindo e, de repente, o painel do carro sinaliza que o veículo está excessivamente quente, enquanto uma fumaça começa a subir do capô. O alerta está dado: o motor superaqueceu.

Leia também: Seis mitos e verdades na manutenção do carro elétrico

É possível evitar esse imprevisto, que pode pesar no bolso. “O principal item a ser avaliado é o sistema de arrefecimento do motor, composto por diversos componentes, como bomba, válvula termostática, mangueiras, radiador e reservatório de expansão”, afirma Silvio Shizuo, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Segundo Shizuo, para aumentar a vida útil desses componentes, é fundamental utilizar líquido de arrefecimento – uma mistura de água e aditivo. “Prefiro os líquidos de arrefecimento prontos para aplicação. Caso o motorista opte por aditivo concentrado, o ideal é usar água desmineralizada para evitar incrustações e corrosão”, explica.

“A mistura deve ser preparada na proporção recomendada pelo fabricante antes de abastecer o reservatório de expansão. Jamais coloque aditivo concentrado diretamente, porque pode causar danos irreparáveis ao radiador”, ensina o professor.

Durante o uso, o reservatório de expansão deve ser completado com água aditivada caso esteja próximo do nível mínimo. No entanto, jamais ultrapasse o nível máximo, pois isso afeta o controle da pressão. “A água comum deixa a mistura abaixo da concentração recomendada, podendo causar corrosão, incrustação e desgaste prematuro da vedação do eixo da bomba”, destaca ele.

Cuidado com o termostato

Em veículos com quilometragem elevada, recomenda-se verificar o estado das mangueiras, abraçadeiras, válvula termostática e reservatório de expansão, incluindo a tampa. Em caso de ressecamento de alguma peça, não hesite em providenciar a reposição.

“O sistema trabalha sob pressão para evitar a ebulição do líquido. Um vazamento ou até mesmo uma abraçadeira frouxa pode provocar superaquecimento”, diz o docente. “Assim, a manutenção preventiva economiza dinheiro e dá mais tranquilidade ao motorista nas viagens.”

Vale ressaltar a importância de manter o radiador totalmente limpo. Caso contrário, o componente pode acumular sujeira, detritos e insetos, obstruindo a passagem de ar e comprometendo a dissipação do calor.

Outra dica do professor é verificar sempre o funcionamento do termostato, que regula a temperatura do líquido de arrefecimento. Um termostato defeituoso aumenta a temperatura do motor. Portanto, trata-se de um componente que não deve ser esquecido nas revisões. 

Lembre-se, também, que o excesso de peso transportado pelo veículo reflete diretamente na possibilidade de superaquecimento. “O motor foi projetado para impulsionar o carro com peso máximo determinado pela fabricante. Se a carga é bem maior, o motor precisa se ‘esforçar’ mais, acarretando aquecimento”, conclui.

Leia também: O carro ‘morreu’ no trânsito. O que fazer em caso de pane?

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