É preciso trocar a tampa do combustível? E a do óleo do motor?
Embora não seja comum, as tampas do tanque de combustível e de óleo do motor podem esconder problemas. Fique atento
1 minuto, 24 segundos de leitura
19/05/2023
Muitos motoristas não dão a devida atenção às tampas do tanque de combustível e de óleo do motor, limitando-se a entregá-las ao frentista do posto de gasolina. No entanto, essas peças podem esconder problemas que afetam diretamente a eficiência e segurança do veículo.
“A recomendação das fabricantes de tampas é fazer a troca preventiva a cada dois anos ou 40 mil quilômetros rodados”, explica Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação (CTTi) da rede de lojas DPaschoal.
Isso porque a tampa do reservatório de combustível está sujeita a desgaste e deterioração. Com o passar do tempo, as peças podem apresentar problemas de vedação, causando vazamentos, evaporação da gasolina e de etanol ou entrada de impurezas durante uma lavagem, por exemplo.
“A lavadora de alta pressão de um lava-jato pode acabar fazendo com que entre água no tanque se a tampa não estiver com a vedação adequada”, explica Ribeiro. “Sem esquecer que esses problemas podem resultar em manchas na carroceria por causa de vazamentos e aumento do consumo de combustível.”
O mesmo vale para a tampa do óleo. “Se houver vazamento ali, haverá redução do nível, contaminação do lubrificante, etc.”, diz o coordenador do CTTi. Por isso, sempre verifique se a região do bocal apresenta cheiro de combustível ou se a tampa não faz mais o ‘clique’ característico que indica o travamento após o abastecimento.
É importante destacar que a troca preventiva é uma recomendação da fabricante da tampa. O manual do proprietário sugere apenas que o motorista inspecione o item.
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