Cuidar bem do freio do carro é essencial para garantir a segurança. O sistema reúne vários componentes, incluindo pedal, cilindro mestre, servofreio, discos, ou tambores, e pastilhas, ou lonas. Porém, a maior parte desses componentes o motorista nem vê.
Seja como for, quando o pedal é acionado, a intensidade dessa pressão é transmitida ao cilindro mestre. Isso é feito por cabo, nos carros mais antigos, e de forma eletrônica, nos modernos. Conforme o engenheiro mecânico Rubens Venosa, da Motor-Max, o acionamento é feito por um sistema hidráulico.
Ou seja, o fluido de freio aciona os cilindros instalados nas rodas. Com isso, as pastilhas, ou lonas, são pressionadas contra os discos, ou tambores, desacelerando o veículo.
De acordo com Venosa, fazer manutenção periódica é fundamental. Ou seja, é preciso revisar com frequência o estado das pastilhas e dos discos. Bem como o nível do fluido de freio. “Também é importante fazer a substituição do fluido de freio a cada dois ou três anos, no máximo”, diz Venosa.
Conforme o especialista, há risco de o líquido absorver umidade do ar. Assim, se isso acontecer, pode afetar partes metálicas do sistema. O resultado é o surgimento de ferrugem e oxidação.
Os freios ABS, sigla de sistema antibloqueio de freio, ajudam a evitar o travamento das rodas em frenagens de emergência. Assim, sensores e uma unidade de controle, assim como atuadores eletrônicos, modulam a pressão de forma individual. Ou seja, em cada roda.
“Dessa maneira, o motorista consegue desviar de uma colisão, por exemplo”, explica o engenheiro. Em um carro sem ABS, há maior risco de as rodas travarem. Nesse caso, é mais difícil fazer manobras evasivas.