O Caminhar Melhor integra o Programa de Mobilidade Urbana. Com isso, faz parte também do Plano de Governo para a gestão 2021/2024.

“Estamos investindo em calçadas e calçadões acessíveis e humanitários, em espaço de valorização das pessoas. É a mobilidade ativa, um estímulo para que o cidadão seja o protagonista do movimento, que se aproxime dos espaços urbanos e seja mais sustentável”, diz o prefeito Rafael Greca, em nota.

De acordo com Greca, a mobilidade ativa é ativadora do espaço público. Afinal, “caminhando, as pessoas têm maior chance de ocupar esses locais”.

Etapas do projeto

Conforme divulgado pela Prefeitura, o projeto foi feito por etapas. Em primeiro lugar, as obras foram nas ruas Major Heitor Guimarães (Campina do Siqueira); Rua João Parolin (Prado Velho); Rua Kellers (São Francisco); Rua Dr. Goulin (Juvevê); Rua Francisco Alves Guimarães (Cristo Rei).

Em seguida, a Prefeitura realizou trabalhos na calçada da Rua Bley Zornig (Boqueirão) e na Rua Eduardo Afonso Nadolny (CIC).

Além disso, estão em fase de licitação as obras nas calçadas da Rua Cândido Lopes e na continuidade à Rua Alameda Dr. Carlos de Carvalho (Centro); Avenida do Batel, incluindo os trechos denominados Benjamin Lins e Rua Gonçalves Dias (Batel).

Também estão na licitação as obras de acessibilidade nas calçadas da Rua Alameda Prudente de Moraes, no Centro com a revitalização da Praça dos Palhaços e da Rua Desembargador Cid Campelo, no CIC.

História: primeiro calçadão exclusivo para pedestres

Curitiba também tem um papel importante na história da mobilidade ativa. Por exemplo, o Calçadão da XV, no Centro, foi o primeiro calçadão exclusivo para pedestres no país.

Além disso, a cidade possui novas calçadas que são destaque. Por exemplo, na Avenida República Argentina, na Rua Eduardo Sprada, na CIC; na região da Cruz do Pilarzinho, no Pilarzinho e na Rua Voluntários da Pátria.

Já no Largo da Ordem, onde aos domingos acontece a tradicional feirinha de Curitiba, a Prefeitura implantou uma faixa de acessibilidade de concreto. Neste caso, a via possui 1,5 metro de largura.

Com isso, a Prefeitura criou um “circuito de acessibilidade”. Assim, pontos históricos acabam tendo fácil acesso. Por exemplo, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Casa Hoffmann, Casa Romário Martins, o Memorial de Curitiba e a Casa da Memória.

O circuito abrange trechos da Rua do Rosário até a Nestor de Castro; da Rua São Francisco (Dr. Claudino dos Santos) até a Rua do Rosário; Rua Mateus Leme até a Treze de Maio e da Rua Duque de Caxias até a Treze de Maio.