Dicas para dirigir em áreas alagadas
Condutor deve estar atento às limitações de seu carro e só avançar se conseguir visualizar o nível da água
1 minuto, 42 segundos de leitura
28/01/2022
Sabemos os danos que as enchentes podem causar nos carros. Mas você sabe como proceder no volante diante de um trecho alagado? A primeira recomendação é cautela, pois a estrutura para enfrentar a água nesse caso varia de acordo com o tipo de veículo.
Os SUVs com vocação off-road – que possuem tração nas quatro rodas e suspensão mais alta, por exemplo, conseguem transpor locais em que o nível da água não esteja muito elevado. Já os carros de passeio têm mais limitações, que estão indicadas no manual do proprietário. Por isso é importante consultá-lo com antecedência.
Em todo o caso, o condutor só deve avançar por uma área alagada se conseguir visualizar a altura da água. Buracos e outros obstáculos podem estar ocultos no caminho, aumentando o risco de avarias no veículo e comprometendo a segurança de seus ocupantes.
Também é prudente prestar atenção ao entorno, pois outros automóveis próximos podem se movimentar de forma descontrolada.
Outro lembrete importante é com relação à velocidade do carro: alagamentos devem ser transpostos – quando possível – em ritmo reduzido e usando a primeira marcha, mantendo a aceleração constante.
“Quando o veículo entra em um alagamento em alta velocidade, a quantidade de água que entra no cofre do motor é muito maior, aumentando a possibilidade de essa água ser aspirada para dentro do propulsor”, explica Ricardo Dilser, assessor técnico do grupo Stellantis no Brasil.
Também é importante nunca tentar seguir veículos maiores, como caminhões ou ônibus. Por mais que eles “abram” caminho na água, nunca se sabe quando vão parar, e o resultado pode ser desastroso.
Se acontecer de o motor desligar durante a tentativa de travessia, não tente ligar o carro novamente. Procure um abrigo e chame o resgate. Se avançar em um alagamento e o carro for avariado, a seguradora também pode recusar a indenização, alegando “agravamento de risco”.
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